Famexgas Carbonatação de Bebidas

  • O que é o Dióxido de Carbono (CO2)?

    A FAMEX é especializada no fornecimento de dióxido de carbono para a carbonatação de bebidas, principalmente para indústrias e empresas que servem refrigerantes e chopp. Descoberto pelo físico e químico Joseph Black, o dióxido de carbono é um gás incolor, inodoro, apolar, linear e solúvel em água e representado pela fórmula química CO2. Ele é também conhecido pelo nome de gás carbônico ou anido carbônico.

  • O que é carbonatação de bebidas?

    O processo de carbonatação não consiste apenas em adicionar as famosas bolhas em uma bebida, mas mantê-las e, principalmente, conservar a qualidade do produto desenvolvido pelas empresas. Ela acontece por meio de uma reação química, com a dissolução do dióxido de carbono (CO2) na água (H2O), onde ocorre o borbulhamento do CO2 no líquido. O resultado desse processo é o ácido carbônico (H2CO3), uma substância fraca que facilmente se decompõe e recupera o gás carbônico e a água. A carbonatação é muito utilizada em indústrias de bebidas como refrigerantes, águas gaseificadas puras ou com essências, cervejas, chopp e outros produtos gaseificados. Esse procedimento é importante para manter o efeito organoléptico, quando as propriedades podem ser percebidas pelos sentidos humanos: cor, brilho, odor, sabor e textura. Além disso, nas bebidas, a carbonatação tem a capacidade de desacelerar a produção de bactérias, elementos responsáveis por diminuir o tempo de validade dos produtos gaseificados.

  • Qual a origem das bebidas carbonatadas?

    As bebidas carbonatadas ou gaseificadas surgiram no século 18. Na época, a população apreciava a água mineral natural e alguns cientistas se dedicavam à tarefa de descobrir um processo para produzi-la artificialmente. Em 1772, o químico inglês Joseph Pristley fez a primeira experiência de sucesso, ele injetou gás carbônico à água mineral natural e o resultado foi a criação da primeira bebida carbonatada não alcóolica - a soda.

    Porém, foi somente em 1871 que a indústria de refrigerantes começou a se desenvolver com a criação da rolha metálica e o aprimoramento da fabricação das garrafas. A partir dessa evolução das empresas, as bebidas gaseificadas começaram a ser consumidas pelas pessoas no seu dia a dia. Em 1886, surgiu o fenômeno que revolucionaria o setor de bebidas gaseificadas, o primeiro refrigerante de cola, criado na Jacob's Pharmacy em Atlanta, nos Estados Unidos. O produto conquistou a preferência dos consumidores e se tornou sucesso mundial.

  • O que pode afetar a solubilidade do gás carbônico?

    O dióxido de carbono possui a tendência de escapar facilmente da fase líquida se nenhuma força externa for exercida sobre ele. Por esse motivo, suas condições de produção, acondicionamento, transporte e consumo são fundamentais para a conservação do gás em solução, o que a FAMEX garante com muita qualidade.
    Os fatores que podem afetar a solubilidade do dióxido de carbono são:

    Temperatura

    Por definir o grau de atividade das moléculas, a temperatura atinge de forma direta a velocidade de escape do gás. Quanto maior a temperatura, maior será a atividade das moléculas gasosas e, com a força, elas forçarão o filme líquido. Além disso, com mais energia térmica, a pressão parcial do gás fica maior e a fase gasosa externa não será capaz de manter a substância dissolvida. Por esse motivo, o acondicionamento das bebidas carbonatadas não deve ser feito em ambientes quentes - mesmo em temperatura ambiente. Nesse caso, o dióxido de carbono adquire energia suficiente para escapar para o ambiente, o que afeta a qualidade da bebida.

    Pressão


    Essa variável é um fator importante de controle, pois ela indica a tendência do gás em permanecer no meio aquoso, ou seja, quanto maior a pressão exercida pelo ambiente externo, mais retido ficará o gás na fase líquida.
    Por isso, essas duas variáveis - temperatura e pressão - precisam ser exercidas em conjunto para que o gás tenha menor pressão parcial e temperatura adequada, sem que se torne liquefeito (volte a fase líquida). Caso isso não aconteça, ao abrir o recipiente, o dióxido de carbono escapa estantaneamente.